domingo, 16 de janeiro de 2011

É hora de ajudar os irmãos do Rio de Janeiro

Postei aqui no blog a respeito das catástrofes e a solidariedade. Critiquei o que muito ocorre em tempos de catástrofe, em que é uma questão de tempo para que as pessoas simplesmente esqueçam o que ocorreu.
Bom, não só agora, mas sempre temos de ter em mente que poderemos ser vitimados por tais catástrofes, ou seja, pôr-se no lugar de outro e ter a consciência de que a ajuda dada hoje bem poderá ser a auda recebida amanhã.
Os entes públicos tem se desdobrado no tocante ao resgate e logística e nós, mesmo que à distância podemos ajudar de alguma forma.
Sempre nesses desastres se tornam imprescindíveis que ocorram a doação de roupas, alimentos não perecíveis, móveis, água e, também, dinheiro aos órgãos oficiais (Defesa Civil) dos municípios e estados, pois a emergência não pode esperar os trâmites burocráticos, nossa ajuda sempre é bem vinda.
Destaco e deixo à disposição de todos, as contas dos diversos entes públicos envolvidos nessa catástrofe no esstado do Rio de Janeiro. Ajude e pense no coletivo, torne a prática solidária um ato cotidiano:
 
CONTAS:
 
Defesa Civil do Rio de Janeiro: agência 0199, c/c 2011-0 - operação 006. (Caixa Econômica)
Prefeitura de Teresópolis: agência 0741-2, c/c 110000-9. (Banco do Brasil)
Prefeitura de Nova Friburgo: agência: 0335-2, c/c:120.000-3. (Banco do Brasil)
Fundo Estadual de Assistência Social do Estado do Rio de Janeiro: agência: 5673, c/c 00594-7, CNPJ 02932524/0001-46. (Itaú -341)
Fundo Estadual da Assistência Social: agência: 6570-6, c/c 2011 – 7. (Bradesco)
Cruz Vermelha - SOS Petrópolis: agencia 0080-9 , c/c 76000-5. (Banco do Brasil)
SOS Teresópolis - Donativos: agêcia 0741-2, c/c 100000-9. (Banco do Brasil).

As contas tive acesso através portal de notícias "Último Segundo", do provedor Ig. Vamos cada um fazer a sua parte naquilo que é possível. Hoje é o Rio de Janeiro que precisa de nossa ajuda, amanhã poderá ser cada um de nós.

Link utilizado como fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/saiba+onde+fazer+doacoes+para+as+vitimas+das+chuvas+no+rio/n1237947075743.html






quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Catástrofes e a "solidariedade"

O de 2011 começa e com ela notícias que já se tornaram uma infeliz rotina: Inundações, enxurradas, deslizamentos, destruição, mortes....
E não é escolhida uma classe social ou país: A Austrália sistematicamente passa por fortes cheias (esse ano não foi diferente) e aqui no Brasil...Bom, a cidade de São Paulo, que outrora fora conhecida como "terra da garoa", atualmente tornou-se numa grande área impermeável onde toda a água das chuvas vão parar nos bueiros que, por sua vez, desembocam nos falecidos rios Pinheiros e Tietê e, obviamente, devolvem a água toda; A cidade de Goiás, patrimônio cultural pela Unesco, vendo seus casarões com mais de 200 anos desabando, por conta da forçadas chuvas e pela correnteza que corta a cidade; Minas Gerais, em várias cidades os rios mostraram sua força e despejaram lama por todos os lados; E agora vemos, mais uma vez, cidades do Rio de Janeiro desaparecendo em lama e entulhos, centenas de pessoas morrendo, independente da conta bancária.
El Niño, La Niña..Não importa o fenômeno climático, é público, notório e amplamente sabido por todos que sempre nesse período do ano que as chuvas se intensificam. Não é novidade a ninguém, nem a quem mora em encosta de morro, em beira de rio e nem ao Poder Público, que não fiscaliza e permite, seja por comissão ou por omissão, que se construa em lugares assim. Infelizmente veremos essas cenas por alguns bons anos.
E a solidariedade??
Bom, em 2008 Santa Catarina foi vitimada por uma tremenda catástrofe natural e o Brasil inteiro ajudou com dinheiro e donativos. Em 2009, vários estados do Nordeste passaram por igual catástrofe e aí, cadê amesma solidariedade, mídia e tudo o mais?? Alguém lembra de campanhas de solidariedade para as vítimas das enchentes no Nordeste??
Enquanto famíliam vasculham nos escombros de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, pertences e buscam corpos, há poucos quilômetros dali, na cidade do Rio de Janeiro, 20 mil pessoasse acotovelam pra ver um jogador de futebol se apresentar ao Flamengo.. Fizeram a festa, armaram o circo e ignoraram a dor de muitas pessoas. Solidariedade ZERO, hipocrisia e individualismo a mil.
E assim a vida segue, nós não nos indignamos de fato, nós simplesmente vemos o "espetáculo da catástrofe" pela TV, vemos as fotos do desastre pela internet e em revistas e jornais, comentamos o "mais do mesmo" com nossos familiares, companheiros(as) e amigos(as), nos chocamos no momento, mas basta passar duas ou três semanas para que uma espécie de "lavagem cerebral" invada a grande maioria das mentes e aí a vida segue.Não há a solidariedade, não há a cobrança, não há planejamento... 
Definitivamente, a catástrofe dá audiência, já a solidariedade não.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

RAUL SEIXAS - Canto para minha morte (1984)


Definitivamente, essa canção de Raul Seixas, em 1984, encara de forma lúcida aquilo que nos é inevitável: A morte.

Nessa canção o Raul tegiversa sobre como poderia ser a própria morte, e, por que não, pensar na morte como um todo?
Afinal, ela está em cada canto, cabe nós nosaproximarmos dela ou as circunstâncias fazerem com que fiquemos por perto.
Resolvi escrever esse breve texto por um acontecimento lamentável que ocorreu justamente no primeiro dia do ano com a família de minha namorada. Um primo dela suicidou-se. Nesses momentos temos a plena certeza de que a morte está mais próxima aue imaginamos. Perdi meu pai há quase 19 anos e isso me fez ter contato cedo com a morte. A cada dia que vivemos, é certo que um dia se foi em nossa existência, e é assim que a vida segue, a cada novo começo é o fim cada vez mais perto, só ão sabemos quando "ela" chegará. E nisso está a magia de vida e a propulsora dela: A incerteza de quando será o fim, e é dessa incerteza que temos mais certeza de que queremos viver.
Espero que possamos refletir diariamente na estrada que temos a percorrer, nas pessoas que nos rodeiam, nas possibilidades de deixarmos marcas positivas nesse mundo. A vida vale à pena justamente pela emoção que caprichosamente Deus nos deu, que é a incerteza do dia de seu final. Pensemos na morte sim, ela está em cada situação, mas sem esquecer que a vida é mais importante.