sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

11 de fevereiro de 2011: O Egito se liberta

O dia 11 de fevereiro de 2011 entrará definitivamente para a história vastíssima do povo egipcio, assim como para a história mundial.
Um chefe de estado que, por 30 anos comandou um país, cai diante da comoção popular, do poder das massas, da força unificada de um povo cansado de uma ditadura.
Hosni Mubarak desde 1975 foi vice do presidente Anwar El Saddat, alçando ao poder  no ano de 1981, após o assassinato de Saddat, morto por oficiais do exército contrários ao Tratado de Paz Egito/Israel . Teve o mérito de tornar pacifico a relação entre cristãos e muçulmanos, algo custoso em muitas partes do oriente e do ocidente. Enquanto o Cairo se manteve uma cidade com o peso da antiguidade, nao acompanhando os passos largos do desenvolvimento, visionou a construção de cidades satélites, de certa forma os impactos urbanos no Cairo foram atenuados, cidades modernas hoje existem ao seu redor.
Mas a forma austera de governar e as várias artimanhas na lei egípcia  contribuíram  para sua longa manutanção no poder. De líder caristático a ditador: O povo egípcio foi cannsando e isso teve seu ápice em 25 de janeiro, com o considerável aumento dos protestos populares contra Mubarak e seu governo. O pedido era um só: Sua renúncia.
Cntenas de milhares de pessoas ocuparam as ruas do Cairo. O podoreio militar a mando do governo atacou os manifestantes, inocentes morreram e outros forma feridos. As manifestações espalharm-se para mais cidades, mais pessoas aderiram ao movimento libertador, mais repressão, maior a atenção internacional para a questão egípcia.
Enfim, pouco mais das 12h (horário de Brasília) a notícia da renúncia de Hosni Mubarak tomava conta das ruas do Cairo e de todo o Egito, bem como os canais de mídia deram a notícia que milhares de egípicios protestaram para conseguir.
Segundo informações, uma junta militar comandará o país até as eleições marcadas para setembro. Agora resta saber se as forças que se unificaram para derrubar um ditador, conseguirão manter esse espírito e viabilizar as mudanças que o Egito precisa e necessita, principalmente em sua política interna.
Que essa criança ao lado, feliz e talvez até não tão ciente do que está ocorrendo neste dia 11 de fevereiro de 2011, possa colher frutos desses quase 20 dias que mudaram a história do Egito. 

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